segunda-feira, dezembro 11, 2006

Race against the time

O tempo corre, fugindo-nos das mãos mesmo que gastemos toda a nossa energia a tentar agarrá-lo, pará-lo e apreciá-lo...

Dormir as horas necessárias, fazer a higiene diária, mais as coisas de mulheres - cabelo, unhas, maquilhagem, depilação, roupa e acessórios - que mesmo que sempre cuidadas nunca parecem perfeitas; tratar da casa, cuidar da alimentação, fazer desporto, cuidar da saúde, ter as contas em dia, ir ao médico sempre que necessário, mais os exames regulares, dentista, veterinário para a gata, estar com o namorado, ter tempo para os amigos, procurar uma horinha livre à noite pra ver os programas preferidos, frequentar cursos, ir a congressos, ler muito para nos mantermos a par do mundo, preparar pequenas férias e fins-de-semana para relaxar, fazer contas para esticar o ordenado, planear o futuro mais próximo, chegar a horas ao emprego, trabalhar 7 horas por dia (no meu caso) ou, por vezes, 12h para compensar turnos (como hoje), dar atenção aos irmãos, visitar a familia, lembrar datas importantes, comprar roupa, comprar comida, comprar coisas para a casa, comprar sempre mais porque falta sempre qualquer coisa ......

Nesta altura do ano é planear e comprar as prendas, tentando manter o orçamento planeado, arranjar tempo para ir aos shoppings, passar horas a escolher prendas, fazer milhentos telefonemas e mandar centenas de mensagens de ocasião....

Correr para o combóio, correr para casa, correr da chuva para não estragar o cabelo...

Ir à cabeleireira, ir à manicure e pedicure (ou simplesmente roer as unhas em tempo de mais stress), tomar as vitaminas e a pílula e outros medicamentos quando necessário a tempo e horas...

Carregar os telemóveis com dinheiro e bateria sempre que necessário porque é inprescindível estar contactável...

Pôr creme de corpo hidratante, creme refirmante, creme anti-celulitico, creme de dia, creme de noite, creme anti-olheiras, máscara de cara, máscara de cabelo, creme de mãos e unhas, creme para as pernas e pés cansados, creme desmaquilhante, creme esfoliante, creme anti-borbulhas, creme disto e mais daquilo, como qualquer mulher que se cuide...

Preparar jantares especiais para amigos ou namorados e ainda ter "tempo" para uma vida sexual activa...

Lavar roupa, passar roupa, lavar loiça, arrumar loiça, arrumar a casa, aspirar, varrer, limpar com vapor, desinfectar a wc, perfumar a casa, limpar os vidros e espelhos, raspar o chão, limpar a wc da gata, arrumar a roupa, cozinhar, sem esquecer de manter o bom aspecto tanto da casa como pessoal...

Discutir com o namorado, e depois fazer as pazes, animar uma amiga que está em baixo, aturar as neuras da chefe, tentar resolver problemas, telefonar à avó, conversar com a mãe, brincar com a mana, cumprimentar o mano, telefonar à outra mana..


Levantar cedo, andar sempre cansada, deitar tarde e sempre com a sensação de que não se fez nada porque tudo isto é impossível fazer num dia só... Cada dia é uma corrida conta o tempo, sempre parecendo inútil porque nunca é suficiente... E mesmo assim, fazer isto tudo e ainda tentar ser feliz :)

domingo, dezembro 10, 2006

You bring me up


Even when I almost hit the bottom

Feel low, ugly and incomplete

I cry, i scream, i hide in my bed

But you always bring me up


You make me smile, you make me laugh, so happy

You make me feel, so special and alive

You show me love, ´cause you´re so sweet

You give me all, that I can need


Even when, my head feels tired

You feel me up, and make me sexy

I breathe, I almost scream of pleasure

´Cause you always bring me up


You make me want, always more of you

You make me so, very much complete

You show me love, ´cause you´re so sweet

You give me all, that I can need


It never seems to amaze me how

You always bring me up


sábado, dezembro 09, 2006

Ain´t Nobody´s Love

Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me

Where you could answer my questions
The way you can show your repentance
I've wasted my time, now I know more is less...
I guess... I'll choose the logic way.

Next time you'll have time to think why L.O.V.E. is a hard, hard think
to keep (hard, hard thing to keep)
Then you'll understand what I'm saying

Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me

'Cos again and again and again you've broke my heart
I wanna know how you're bringing me so down
'Cos it ain't nobody's love that can save me

I wanna know how you're bringing me so down
'Cos again and again and again you've broke my...

So try not regain my attention,
It's late for your useless redemption
I've wasted my life and now my heart is a mess...
I guess... I'll choose the tragic way.Next time

I have time to think why ever beaten
Is a hard, hard thing to keep (hard, hard thing to keep)
Than you'll understand what I'm saying

Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me

And you'll understand what I'm saying
You'll understand what... I'm saying

I wanna know how you're bringing me so down
'Cos it ain't nobody's love that can save me
I wanna know how you're bringing me so down
'Cos again and again and again you've broke my...

'Cos everybody tells me how to love
I can run to you right now
'Cos again and again and again you've broke my heart
I wanna know how you're bringing me so down

Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me
Ain't nobody's love that can help me

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Friend - Ship

A vida não é um conto de fadas,
Mas transforma-se muitas vezes, por magia,
Quando temos amigas dedicadas,
Que nos enchem os dias de alegria!

Quando o céu está cinzento,
Basta uma palavra de conforto,
Para um arco-íris nos dar alento
A nosso coração absorto.

Nos momentos de infelicidade,
Ou, até, de grande solidão,
Sei que conto com tua amizade,
Por isso aqui fica minha gratidão!

E meus momentos de estonteante alegria,
É contigo que os quero partilhar!
Sei que rirás comigo em sintonia,
Por isso te agradeço sem cessar.

Obrigada por seres maravilhosa!
Obrigada por tudo o que tu és!
Obrigada por me comparares a uma rosa!

(Poema escrito por vera em www.luso-poemas.net)

Faço minhas as palavras dela e dedico-as as minhas amigas com quem sei que posso contar para os bons e maus momentos e para uma palavra de alegria, em especial a quem mais precise da minha mão amiga neste momento, com a qual sabem que podem contar. Baci *

quarta-feira, dezembro 06, 2006

"Sobrinho" lindo


Diogo Mamede, 2 meses, filho do casal perfeito Francisco e Sandra.
Adorado por todos, bebé feliz (e rabujento como todos os outros hehehe) e tão lindo que a foto merece ser partilhada aqui no meu blog para que toda a gente saiba que eu também tenho um cantinho para o Diogo ;)
muahhhhhh *****




Feelings... Round and Round

Nada melhor que um sentimento para preencher outro, ou seja, uma paixão para apagar a falta de uma outra antiga, um novo penso para tapar a ferida, uma mão amiga para iluminar a escuridão da solidão, uma companhia para minimizar as tristezas e preocupações da vida...

Guardo no coração da mente toda a gente de quem já gostei. Grandes amigos, amores e namorados. Guardo na memória todos os bons momentos que passei com toda a gente que marcou a minha vida e todas as lições que a escola da vida me ensinou. Sei, como poucos, controlar os meus sentimentos positivos, fazendo por vezes o erro de os tapar com pensamentos negativos que por vezes destróem laços antes deles serem suficientemente fortes para resistir à minha faca, afiada por tantas coisas que já passei.

Busco, como tantos, a felicidade. E embora ache que não seja preciso partilhar a vida com uma pessoa sempre a meu lado apra a alcançar, também não recuso quem me possa trazer bons momentos, e bons sentimentos. Vou aprendendo que a felicidade na vida é partilhar... Partilhar o pouco dinheiro extra com quem dele precisa, partilhar os bons momentos com amigos e namorados, partilhar a felicidade nas minhas acções positivas, partilhar a amizade numa auto-estrada com retorno, partilhar os conhecimentos com quem ensino e as aprendizagens com quem me queira ensinar.

Aprendo, aos poucos, a aceitar que é realmente possível ser feliz se pararmos de olhar à volta para nos compararmos positiva ou negativamente quem nos rodeia, vivermos o melhor com o que temos e dar valor ao que vamos adquirindo, tanto bens físicos como espirituais como as relações com as pessoas.

Porque o ser humano é inter-relacional, e não gosta apenas de copular para se procriar (aliás, alguns como eu até acham desnecessária a procriação), gosta de se relacionar, de se apaixonar, de ter sempre gente à sua volta de quem goste, e não ser como uma vaca que paste numa manada sem ter alguém com que mugir acerca das suas ervas favoritas.

Por vezes encontro o meu equilibrio físico, psicológico e social e sinto alegria, porque embora na vida surjam sempre problemas, não são lágrimas que os resolverão, portanto se elas escorrerem, é bom que seja por alegria em vez de tristeza...


PS: I´m sorry for all the things I´ve done to hurt your feelings, maybe believing in your love was just too hard, now I see love was actually the easy way. Funny thing how I always choose the hard way before I see... that I love you too.

O Poder do Branco

É muito diferente a maneira como nos vêem e falam quando estamos de bata branca. Embora hajam sempre refilões, a maior parte das pessoas olha-nos com respeito, admiração ou mesmo medo! Posso passar o corredor dos doentes inteiro sem bata e mal ser notada, mas de bata 90% das cabeças se levantam para ver o que faço ou digo (10% não está em condições pra isso...).

É diferente a atitude perante um administrativo, com quem falam na recepção, melhora geralmente ao lidar com um auxiliar, mais respeito ainda têm quando depois lidam com a bata branca.

Papéis e estatutos...

O nosso estatuto muda, embora nem sempre se dê por isso, pelo menos falo por mim porque há sempre quem se aproveite desse "poder", mas também muda o nosso papel.

As pessoas esperam que sejamos exemplares, em matéria de saúde. Ver um profissional de saúde a fumar ou a ter um comportamento pouco saudável é sempre uma desilusão ou rejeição por parte dos "doentes". Esperam sempre que saibamos o seu diagnóstico ou que consigamos detectar todas as patologias ao realizar o exame, e quando não dizemos nada é porque não nos démos ao trabalho de olhar para o exame ou simplesmente não queremos dizer embora o saibamos. Queixam-se de todos os problemas de saúde, mesmo os que não os levaram à realização daquele exame (os mais velhos, porque os mais novos já começam a agir de forma diferente), que saibamos responder a dúvidas sobre a saúde, datas e opções. Acham que conhecemos toda a gente do Hospital, portanto contam-nos sempre que são primos, vizinhos ou tios-avós de uma enfermeira que trabalhou na outra ponta do Hospital há não sei quantos anos, fazendo uma descrição detalhada da sua aparência para tentar avivar a nossa memória. Queixam-se de dores, gemendo para nos convencer da gravidade do assunto, mesmo sabendo que não passamos receitas de medicamentos nem tão-pouco somos fisioterapeutas.

Muitos estão à espera que sejamos mal educados ou arrogantes e ficam espantados quando apanham uma "miuda" que até é simpática para eles (acham logo que somos estagiárias), pensam que somos todos ricos porque ser médico é sinónimo de riqueza (pobres não somos mas vivemos na classe média, tenho amigos sem curso a ganhar mt mais que eu e até colegas no desemprego...). Alguns perfumam-se e vestem roupa especial para ir ao "médico" (outros cheiram mal que se farta mas é mesmo deles lol)...

É portanto um pau de dois bicos, uma função que implica um papel e um estatuto tão diferente da uma secretária, de uma lojista, de um cozinheiro ou recepcionista, que até se lembram de quem é que lhes fez este ou aquele exame porque memorizam se cumprimos ou não o nosso dever de acordo com as suas expectativas (nós raramente nos lembramos porque passam dezenas ou centenas por dia à nossa frente...).

É engraçado como passamos de "menina" a "doutora" ou "sra enfermeira" ou (como raramente sabem) "sra técnica" com a simples vestimenta de uma bata branca....

Note to self: talvez seja por isso que sempre soube que queria trabalhar num hospital de bata branca mas o que me dá realmente mais gosto é ajudar a tratar das pessoas ;)

sábado, setembro 02, 2006

Talvez

Talvez nao seja do destino humano ser feliz. Porque nao sabemos apreciar a felicidade quando a temos e fugimos dela.
Talvez seja dificil demais acreditar q o caminho mais facil e sempre em frente e prefiramos andar as voltas na vida, sentindo-nos sempre incompletos e infelizes so pk este caminho parece mais correcto.
Talvez seja assim a vida, feita de desencontros.
Talvez tenhamos que viver apenas de boas memorias, bons momentos no passado, em vez de um bom presente e um melhor futuro.
Talvez tenha sido ingenuidade olhar para aquela luz ao fundo do tunel e achar q era esse o nosso destino, pk quando la chegamos vimos q afinal nao era bem aquilo que queriamos e voltamos para tras, para as trevas, sem descobrir a floresta de felicidade que estava apenas a alguma distancia se seguissemos sempre em frente.
Talvez sejas feliz agora, embora me digas que nao.

Devias pelo menos ter a felicidade de estar no caminho que escolheste. Pk quando somos empurrados para qualquer caminho, mesmo que certo, nunca somos felizes.

O tempo cura as feridas e apaga as memorias, muda o curso da nossa vida e ensina-nos a procurar a felicidade de outras formas...

Find yours. Forever special.

"Dont worry, be happy."

Blog do Ano

Embora com alguns erros de carácter gramatical, o melhor blog que já li este ano é o www.alfinetedepeito.blogspot.com . Uma mistura de humor com cultura geral, critica social e muita musica à mistura...

quinta-feira, maio 04, 2006

Lisboa

Em Lisboa vejo o Tejo
Local onde eu nasci
Teu calor citadino me acolhe
Na tua noite eu revejo
Minha vida e alma em ti

E o mar, que ao longe espreita
Vem banhar as praias da Costa
Lembra as ondas do meu cabelo
De Lisboa eu sou feita
Quem de mim, de ti gosta

De carro, barco ou avião
De Lisboa fui e vim
Seu manto de gente em movimento
Pulsa como a batida do meu coração
Toda a cidade faz parte de mim

Pelas tuas ruas procuro
Partes de mim que já esqueci
Contrastes de luzes e de escuro
Lisboa é linda só por si

Onde foi que eu me perdi?
Nos teus vales ou nos cumes?
Sei que me absorvo toda, em ti
De ti quase tenho ciumes

Teu coração é tão grande, como o meu
Tanta gente mora aí, Lisboa
Meu encanto não consegue alcançar o teu
Tua alma é pura e boa...
(V.C.)

Episódios de Bloco

"Não sabes a melhor de hoje", disse-me a Iva, ao chegar do Bloco Operatório.

Mais um episódio simultaneamente cómico e trágico da nossa realidade hospitalar:

A doente estava a ser operada à vesícula (ou algo do género), chamaram-na para procurar corpos estranhos com o intensificador de imagens de raios-X. Depois de arrastarem a doente para cima e para baixo de forma a desprojecta-la dos suportes metálicos que afectavam a imagem lá observaram, no flanco abdominal direito uma agulha. "Zás", o cirurgião faz um corte ligeiramente exagerado diagonalmente na barriga da doente. "Aaaaa.... não quer ver se é posterior Dr.?", pergunta uma enfermeira. "Como assim?" (coitados nao podem saber tudo). "Faz-se um perfil com o equipamento Dr", explicou a Iva. E assim foi. Quando se obtém a nova imagem observa-se claramente a agulha localizada posteriormente aos corpos vertebrais da C.Lombar. Mas o médico continua a "escarafunchar" no corte anterior que fez, à procura da maldita agulha. "Não está a perceber, Dr.... a agulha está pos-te-rior", quase soletra, a ver se ele percebe a gravidade do assunto. "O quê?", pergunta, meio chocado, meio aflito. Pelos vistos a agulha já estava na mesa quando ali deitaram a doente e enfiou-se pelas costas dentro. Gravissimo, diga-se de passagem... Numa ataque de pânico e raiva, o medico cose rapidamente o corte que fez (inutilmente) e manda a doente embora...

Então e a agulha? "Que se foda"...

Nem corrigir os próprios erros sabem, quanto mais tratar os dos outros...

Só visto, pk assim contado mais parece uma anedota.

Comédia para quem está dentro do meio, tragédia para os outros e principalmente para a doente, que ficou com uma agulha no corpo que pode infectar ou, pior ainda, perfurar outros órgãos.

Esta, meus amigos, é a realidade hospitalar portuguesa...

Time goes by

Tempo...

Passa rápido nos bons momentos e lentamente nos maus
Apaga as boas e as más memórias mas... ao contrário do que é dito, não cura as feridas. Essas só a força de vontade cicatriza.

Embora o tempo de vida pareça longo, temos pouco tempo para viver as coisas como queremos. Não só não podemos parar o tempo como não o conseguimos ultrapassar, pois nem o homem mais rápido correria à volta do mundo mais rapidamente que o tempo, tentando manter-se num mesmo dia de sol para ter sempre o mesmo tempo...

E nem para apreciar o tempo temos tempo...

quarta-feira, maio 03, 2006

O Codex 632


Ando a ler o famoso "romance" do jornalista português José Rodrigues dos Santos.

Chamo "romance" (especial atenção às aspas) às neo-ficções de envolvimentos entre duas (ou mais) pessoas e que não são propriamente as tradicionais histórias de amor que caracterizam os verdadeiros romances. Nevertheless, considero de relevante importância esta obra, até porque, como boa mente cientista, gosto de tudo o que é baseado em factos, documentos, provas, acontecimentos, e não em pura imaginação humana. Achei também de grande interesse uma vez que se trata de um autor nacional e considero que a sua qualidade literaria está mais ou menos ao nivel do tão badalado Dan Brown com o seu "Código Da Vinci" (embora eu pessoalmente prefira o "Anjos e Demónios" e considere "A Conspiração" quase tão intragável que está pendente há meses nas páginas iniciais - logo eu que costumo consumir de forma gulosa quase todos os livros que me passam pela mão).

Pessoalmente, considero enfadonha a peculiaridade com que ele descreve as "quecas" do autor com a aluna sueca, algo do género "tem uns seios tão volumosos que só me apetece espreme-los até deitarem leite". Nojento e reducionista, trata-a como mero objecto, estereotipando-a como uma miuda loira, alta, olhos claros, mamalhuda, apetitosa e sedenta de sexo - como se todas as suecas fossem assim, coitadas - mais grave ainda, comparando-a a uma vaca leiteira a quem se deve espremer o leite (bestiofilia nao?) e sinceramente, embora muito open minded, acho escusado.

Também foram bastante "secantes" as sei lá quantas mil páginas que ele volta a repetir em vários capitulos sobre "Colom", "Colon", etc etc especificando qual o país que o trata assim (sim faz parte do livro, mas tanta repetição... chiça!) tão exageradamente que por vezes pensava que me tinha enganado a marcar a página que estava a ler e tinha voltado atrás uns capítulos, mas depois percebia que afinal o erro não era meu...

Outra crítica devo tecer em relação às supostas elacções que se vão tirando ao longo das descobertas do protagonista. É que às vezes penso que o livro terá sido escrito para a minha irmã de 7 anos... Em vez de me mostrar factos ou referir documentos em que aparentemente Colombo é "tuga" (p. ex) e ir comprovando a sua teoria com os proprios factos, ou seja, de deixar o leitor ir retirando as conclusões óbvias de cada frase, o autor vai sublinhando as conclusões (quase explicitas) no final de cada ideia transmitida. Mais ou menos do género - "Colombo escrevia portunhol" seguido de "logo, só podia ser portugues".... ";"alem disso nao tinha ascendencia italiana nem espanhola", "logo só podia ser português". Desculpe lá Sr. José Rodrigues dos Santos mas "duh"... mesmo que depois consiga contrariar esses factos com novas ideias apresentadas mais tarde no livro, de acordo com essa ideia todos nós percebemos que ele deve ser português não? Enfim...

Tirando isso, que não passam de opiniões pessoais, obviamente (ele é que sabe, eu cá sou de saúde e não de letras...) tenho lido o livro com bastante interesse, principalmente na parte em que fala sobre a Cabala e a Árvore da Vida. De tal forma que vim logo a correr ao nosso adorado "Google" retirar informações sobre a árvore da vida e os seus infinitos significados.

Talvez até junte um quadrozito da Árvore da Vida aos outros dois que vou fazer dos Deuses Gregos e Egipcios (sim porque para mim todas as religiões são adorações de mitos, e como acho os mitos simultaneamente interessantes e engraçados, principalmente por fazerem parte da História Humana, está na minha lista de "to do"...

Detestei a forma como o protagonista culpa a filha portadora de Trissomia 21 de todos os seus problemas, destruição do casamento e impelidora para relacções extra-conjugais... Mas infelizmente retrata a realidade de muitos pais destas crianças, de forma que o protagonista perde gordos pontos na minha consideração mas o autor ganha-os, inversamente proporcionais.

Gostei imenso da linguagem das flores, transmitida essencialmente por Constança, a esposa do protagonista. Devo referir no entanto que, embora o gesto de oferecer flores seja muito bonito e romântico pela sua intenção e, lá está, a linguagem que transmite, considero ofensiva essa "exploração sexual das plantas" (as flores são o sexo de algumas plantas) por não ser lá muito ecologista e principalmente por se ter tornado em mais um consumismo da nossa sociedade... Portanto se algum dia me quiserem oferecer flores (lol), ofereçam-nas logo com o vaso de forma a poder mante-las vivas e não mutilar as plantas só para transmitir uma mensagem (muitas vezes não percebida pelo receptor) e enfeitar a casa durante uns dias...

Gostei imenso das charadas, gosto de um bom desafio à lógica: descobri logo que "Moloc" era Colom(bo) invertido assim que li a contra-capa do livro hehehe


Já agora, deixo um cheirinho da árvore da vida e os links que vi:



























http://pt.wikipedia.org/wiki/Ã�rvore_da_vida (dicionário e significados)
http://www.misteriosantigos.com/arvorevida.htm (muito bom)
http://www.eon.com.br/adv0.htm (esquemas)
http://estrelaguia.virgula.com.br/bin/pg_dinamica.php?id_pag=130 (muito bom tb)
http://www.prosveta.ch/sephir_p.html (fonte do esquema - onde se csg ver melhor)

sexta-feira, abril 07, 2006

Mahatma Gandhi


Falou e disse:

"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win"

(Frase utilizada na mais recente música de Robbie Williams)

"Freedom is not worth having if it does not include the freedom to make mistakes. "

"Happiness is when what you think, what you say, and what you do are in harmony. "

"The weak can never forgive. Forgiveness is the attribute of the strong"

"An eye for an eye makes the whole world blind"

Churchill costumava chamá-lo de "faquir despido". Einstein era um de seus maiores admiradores. Martin Luther King inspirou-se nele. Mahatma Gandhi é um dos grandes homens do século XX.

BIO
Em 2 de Outubro de 1869, nascia Mohandas Karamchand Gandhi, em Kathiawar, estado de Porbunder, na Índia, líder pacifista da humanidade e principal personalidade da independência desse país. Mais novo dos três filhos de Karamchand Gandhi (Kaba Gandhi) e sua esposa Putlibai. Kaba Gandhi foi primeiro ministro nos estados de Porbunder, Rajkot e Vankaner.
Em 1883, com apenas treze anos, contraiu matrimônio com a Sra. Kasturbai Makanji, que também contava com treze anos a época.
Formou-se em direito em Londres e, em 1891, voltou para a Índia a fim de praticar a advocacia.
Dois anos depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia o movimento pacifista, lutando pelos direitos dos hindus.
Volta à Índia em 1914 e difunde seu movimento, cujo método principal é a resistência passiva. Nega colaboração com o domínio britânico e prega a não violência como forma de luta.
Em 1922, organiza uma greve contra o aumento de impostos, na qual uma multidão queima um posto policial.
Detido, declara-se culpado e é condenado à seis anos, mas sai da prisão em 1924.
Em 1930, lidera marcha para o mar, quando milhares de pessoas andam mais de 320 quilômetros a pé, para protestar contra os impostos sobre o sal.
Visitando a Inglaterra
O domínio colonial britânico durou mais de duzentos anos. Os indianos eram considerados cidadãos de segunda classe.
Em 1930, Gandhi viaja a Londres para pedir que a Inglaterra conceda independência à Índia. Lá, visita bairros operários.
"Sei que guardarei para sempre, em meu coração, a lembrança da acolhida que recebi do povo pobre de East London", diz Gandhi.
Ao retornar à Índia, é recebido em triunfo por milhares de pessoas, ainda que nada de muito significativo tenha resultado da viagem.
Gandhi anuncia à multidão que pretende continuar em sua campanha pela desobediência civil, para obrigar a Inglaterra a dar a independência à Índia. Os britânicos, outra vez, o mandam para a prisão.
Em 1942 o governo inglês manda para Nova Delhi Sir Stafford Cripps, com a missão de negociar com Gandhi. As propostas que Sir Cripps traz são inaceitáveis para Gandhi, que deseja independência total. Gandhi retoma a campanha pela desobediência civil. Desta vez é preso e condenado a dois anos de cadeia.
Quando Lord Louis Mountbatten torna-se vice-rei, aproxima-se de Gandhi e nasce, entre Gandhi, Lord e Lady Mountbatten, uma grande amizade.
Em 1947, é proclamada a independência da Índia, mas no verão desse mesmo ano, a hostilidade entre hindus e muçulmanos atinge o auge do fanatismo. Nas ruas há milhares de cadáveres. Os muçulmanos reivindicam um Estado independente, o Paquistão. Gandhi tenta restabelecer a paz e evitar a luta entre hindus e muçulmanos, aceitando a divisão do país e dando início a uma décima-quinta greve de fome. O sacrifício pessoal de Gandhi e sua firmeza conseguem o que nem os políticos nem o exército conseguiram: a Índia conquista sua independência e é criado o Estado muçulmano do Paquistão. A divisão atrai para ele o ódio dos nacioinalistas hindus.
Gandhi morre em 30 de janeiro de 1948, assassinado por um hindu. Estava com 78 anos. Lord e Lady Mountbatten, ao lado de um milhão de indianos, comparecem ao funeral. Parte de suas cinzas são lançadas às águas sagradas do Rio Jumna.
Em janeiro de 1996, parte das cinzas de Mahatma Gandhi é lançada no Rio Ganges, na cidade de Allahabad, local sagrado para os hinduístas. A cerimônia acontece no 49º aniversário de morte do líder pacifista.
Gandhi foi um pacifista convicto e sempre pregou uma doutrina de não-violência. Desejava que a paz reinasse entre hindus e muçulmanos; entre indianos e ingleses e entre toda a humanidade, por isso e muito mais, o "Mahatma Gandhi" permanecerá, para sempre, como símbolo da resistência pela NÃO-VIOLÊNCIA.
Mohandas Karamchand Gandhi, o conhecido "Mahatma" (A Grande Alma) estará para sempre, sem dúvida alguma, por suas palavras e atitudes, entre os homens que mais enobreceram a raça humana.


Pensamentos de Mahatma Gandhi

"O desejo sincero e profundo do coração é sempre realizado; em minha própria vida tenho sempre verificado a certeza disto."

"Creio poder afirmar, sem arrogância e com a devida humildade, que a minha mensagem e os meus métodos são válidos, em sua essência, para todo o mundo."

"Acho que vai certo método através das minhas incoerências. Creio que há uma coerência que passa por todas as minhas incoerências, assim como há na natureza uma unidade que permeia as aparentes diversidades."

"As enfermidades são os resultados, não só dos nossos atos, como também dos nossos pensamentos."

"Satyagraha - a força do espírito - não depende do número, depende do grau de firmeza."

"Satyagraha e Ahimsa são como duas faces da mesma medalha, ou melhor, como as duas cades de um pequeno disco de metal liso e sem incisões. Quem poderá dizer qual é a certa? A não-violência é o meio. A Verdade, o fim."

"A minha vida é um Todo indivisível, e todos os meus atos convergem uns nos outros; e todos eles nascem do insaciável amor que tenho para com toda a humanidade."

"Uma coisa lançou profundas raízes em mim: a convicção de que a moral é o fundamento das coisas, e a verdade, a substância de qualquer moral. A verdade tornou-se meu único objetivo. Ganhou importância a cada dia. E também a minha definição dela se foi constantemente ampliando."

"Minha devoção à verdade empurrou-me para a política; e posso dizer, sem a mínima hesitação, e também com toda a humildade que, não entendem nada de religião aqueles que afirmam que ela nada tem a ver com a política."

"A minha preocupação não está em ser coerente com as minhas afirmações anteriores sobre determinado problema, mas em ser coerente com a verdade."

"O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo, a verdade não se torna erro pelo fato de ninguém a ver."

"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo."

"O Amor e a verdade estão tão unidos entre si que é praticamente impossível separá-los. São como duas faces da mesma medalha."

"O ahimsa (amor) não é somente um estado negativo que consiste em não fazer o mal, mas também um estado positivo que consiste em amar, em fazer o bem a todos, inclusive a quem faz o mal."

"O ahimsa não é coisa tão fácil. É mais fácil dançar sobre uma corda que sobre o fio da ahimsa."

"Só podemos vencer o adversário com o amor, nunca com o ódio."

"A única maneira de castigar quem se ama é sofrer em seu lugar."

"É o sofrimento, e só o sofrimento, que abre no homem a compreensão interior."

"Unir a mais firme resistência ao mal com a maior benevolência para com o malfeitor. Não existe outro modo de purificar o mundo."

"A minha natural inclinação para cuidar dos doentes transformou-se aos poucos em paixão; a tal ponto que muitas vezes fui obrigado a descuidar o meu trabalho. . ."

"A não-violência é a mais alta qualidade de oração. A riqueza não pode consegui-la, a cólera foge dela, o orgulho devora-a, a gula e a luxúria ofuscam-na, a mentira a esvazia, toda a pressão não justificada a compromete."

"Não-violência não quer dizer renúncia a toda forma de luta contra o mal. Pelo contrário. A não-violência, pelo menos como eu a concebo, é uma luta ainda mais ativa e real que a própria lei do talião - mas em plano moral."

"A não-violência não pode ser definida como um método passivo ou inativo. É um movimento bem mais ativo que outros que exigem o uso das armas. A verdade e a não-violência são, talvez, as forças mais ativas de que o mundo dispõe."

"Para tornar-se verdadeira força, a não-violência deve nascer do espírito."

"Creio que a não-violência seja infinitamente superior à violência, e que o perdão seja bem mais viril que o castigo..."

"A não-violência, em sua concepção dinâmica, significa sofrimento consciente. Não quer absolutamente dizer submissão humilde à vontade do malfeitor, mas um empenho, com todo o ânimo, contra o tirano. Assim, um só indivíduo, tendo como base esta lei, pode desafiar os poderes de um império injusto para salvar a própria honra, a própria religião, a própria alma e adiantar as premissas para a queda e a regeneração desse mesmo império."

"O método da não-violência pode parecer demorado, muito demorado, mas eu estou convencido de que é o mais rápido."

"Após meio século de experiência, sei que a humanidade não pode ser libertada senão pela não-violência. Se bem entendi, é esta a lição central do cristianismo."

"Só se adquire perfeita saúde vivendo na obediência às leis da Natureza. A verdadeira felicidade é impossível sem a verdadeira saúde, e a verdadeira saúde é impossível sem rigoroso controle da gula. Todos os demais sentidos estarão automaticamente sujeitos a controle quando a gula estiver sob controle. Aquele que domina os próprios sentidos conquistou o mundo inteiro e tornou-se parte harmoniosa da natureza."

"A civilização, no sentido real da palavra, não consiste na multiplicação, mas na vontade de espontânea limitação das necessidades. Só essa espontânea limitação acarreta a felicidade e a verdadeira satisfação. E aumenta a capacidade de servir."

"É injusto e imoral tentar fugir às conseqüências dos próprios atos. É justo que a pessoa que come em demasia se sinta mal ou jejue. É injusto que quem cede aos próprios apetites fuja às conseqüências, tomando tônicos ou outros remédios. É ainda mais injusto que uma pessoa ceda às próprias paixões animalescas e fuja às conseqüências dos próprios atos."

"A Natureza é inexorável, e vingar-se-á completamente de uma tal violação de suas leis."

"Aprendi, graças a uma amarga experiência, a única suprema lição: controlar a ira. E do mesmo modo que o calor conservado se transforma em energia, assim a nossa ira controlada pode transformar-se em uma função capaz de mover o mundo. Não é que eu não me ire ou perca o controle. O que eu não dou é campo à ira. Cultivo a paciência e a mansidão e, de uma maneira geral, consigo. Mas quando a ira me assalta, limito-me a controlá-la. Como consigo? É um hábito que cada um deve adquirir e cultivar com uma prática assídua."

"O silêncio já se tornou para mim uma necessidade física espiritual. Inicialmente escolhi-o para aliviar-me da depressão. A seguir precisei de tempo para escrever. Após havê-lo praticado por certo tempo descobri, todavia, seu valor espiritual. E, de repente, dei conta de que eram esses momentos em que melhor podia comunicar-me com Deus. Agora, sinto-me como se tivesse sido feito para o silêncio."

"Aqueles que têm um grande autocontrole, ou que estão totalmente absortos no trabalho, falam pouco. Palavra e ação juntas não andam bem. Repare na natureza: trabalha continuamente, mas em silêncio."

"Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros."

"Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa."

"A verdadeira educação consiste em pôr a descoberto ou fazer atualizar o melhor de uma pessoa. Que livro melhor que o livro da humanidade ?"

"Não quero que minha casa seja cercada por muros de todos os lados e que as minhas janelas esteja tapadas. Quero que as culturas de todos os povos andem pela minha casa com o máximo de liberdade possível."

"Nada mais longe do meu pensamento que a idéia de fechar-me e erguer barreiras. Mas afirmo, com todo respeito, que o apreço pelas demais culturas pode convenientemente seguir, e nunca anteceder, o apreço e a assimilação da nossa. (...) Um aprendizado acadêmico, não baseado na prática, é como um cadáver embalsamado, talvez para ser visto, mas que não inspira nem nobilita nada. A minha religião proíbe-me de diminuir ou desprezar as outras culturas, e insiste, sob pena de suicídio civil, na necessidade de assimilar e viver a vida."

"Ler e escrever, por si, não são educação. Eu iniciaria a educação da criança, portanto, ensinando-lhe um trabalho manual útil, e colocando-a em grau de produzir desde o momento em que começa sua educação. Desse modo, todas as escolas poderiam tornar-se auto-suficientes, com a condição de o Estado comprar os manufaturados."

"Acredito que um tal sistema educativo permitira o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso, porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação."

"Os olhos, os ouvidos e a língua vêm antes da mão. Ler vem antes de escrever e desenhar antes de traçar as letras do alfabeto."

"Se seguirmos este método, a compreensão das crianças terá a oportunidade de se desenvolver melhor do que quando é freada, iniciando-se a instrução pelo alfabeto."

"Odeio o privilégio e o monopólio. Para mim, tudo o que não pode ser dividido com as multidões é 'tabu'."

"A desobediência civil é um direito intrínseco do cidadão. Não ouse renunciar, se não quer deixar de ser homem. A desobediência civil nunca é seguida pela anarquia. Só a desobediência criminal deve ser reprimida com a força. Reprimir a desobediência civil é tentar encarcerar a consciência."

"Todo aquele que possui coisas de que não precisa é um ladrão."

"Quem busca a verdade, quem obedece a lei do amor, não pode estar preocupado com o amanhã."

"As divergências de opinião não devem significar hostilidade. Se fosse assim, minha mulher e eu deveríamos ser inimigos figadais. Não conheço duas pessoas no mundo que não tenham tido divergências de opinião. Como seguidor da Gita (Bhagavad Gita), sempre procurei nutrir pelos que discordam de mim o mesmo afeto que nutro pelos que me são mais queridos e vizinhos."

"Continuarei confessando os erros cometidos. O único tirano que aceito neste mundo é a "silenciosa e pequena voz" dentro de mim. Embora tenha que enfrentar a perspectiva de formar minoria de um só, creio humildemente que tenho coragem de encontrar-me numa minoria tão desesperadora."

"Nas questões de consciência a lei da maioria não conta."

"Estou firmemente convencido de que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza."
"Acredito na essencial unidade do homem e, portanto, na unidade de tudo o que vive. Por conseguinte, se um homem progredir espiritualmente, o mundo inteiro progride com ele, e se um homem cai, o mundo inteiro cai em igual medida."

"Minha missão não se esgota na fraternidade entre os indianos. A minha missão não está simplesmente na libertação da Índia, embora ela absorva, em prática, toda a minha vida e todo o meu tempo. Por meio da libertação da Índia espero atuar e desenvolver a missão da fraternidade entre os homens."

"O meu patriotismo não é exclusivo. Engloba tudo. Eu repudiaria o patriotismo que procurasse apoio na miséria ou na exploração de outras nações. O patriotismo que eu concebo não vale nada se não se conciliar sempre, sem exceções, com o bem maior e com a paz de toda a humanidade."
"A mulher deve deixar de se considerar o objeto da concupiscência do homem. O remédio está em suas mãos, mais que nas mãos do homem."

"Uma vida sem religião é como um barco sem leme."

"A fé ? um sexto sentido ? transcende o intelecto sem contradizê-lo."

"A minha fé, nas densas trevas, resplandece mais viva."

"Somente podemos sentir deus destacando-nos dos sentidos."

"O que eu quero alcançar, o ideal que sempre almejei com sofreguidão (...) é conseguir o meu pleno desenvolvimento, ver Deus face-a-face, conseguir a libertação do Eu."

"Orar não é pedir. Orar é a respiração da alma."

"A oração salvou-me a vida. Sem a oração teria ficado muito tempo sem fé. Ela salvou-me do desespero. Com o tempo a minha fé aumentou e a necessidade de orar tornou-se mais irresistível... A minha paz muitas vezes causa inveja. Ela vem-me da oração. Eu sou um homem de oração. Como o corpo se não for lavado fica sujo, assim a alma sem oração se torna impura."

"O Jejum é a oração mais dolorosa e também a mais sincera e compensadora."

"O Jejum é uma arma potente. Nem todos podem usá-la. Simples resistência física não significa aptidão para jejum. O Jejum não tem absolutamente sentido sem fé em Deus."

"Para mim, nada mais purificador e fortificante que um jejum."

"Os meus adversários serão obrigados a reconhecer que tenho razão. A verdade triunfará. . . Até agora todos os meus jejuns foram maravilhosos: não digo em sentido material, mas por aquilo que acontece dentro de mim. É uma paz celestial."

"Jejum para purificar a si mesmo e aos outros é uma antiga regra que durará enquanto o homem acreditar em Deus."

"Tenho profunda fé no método de jejum particular e público. . . Sofrer, mesmo até a morte e, portanto, mesmo mediante um jejum perpétuo, é a arma extrema do satyagrahi. É o último dever que podemos cumprir. O Jejum faz parte de meu ser, como acontece, em maior ou menor escala, com todos os que procuraram a verdade. Eu estou fazendo uma experiência de ahimsa em vasta escala, uma experiência talvez até hoje desconhecida pela história."

"Quem quer levar uma vida pura deve estar sempre pronto para o sacrifício."

"O dever do sacrifício não nos obriga a abandonar o mundo e a retirar-nos para uma floresta, e sim a estar sempre prontos a sacrificar-nos pelos outros."

"Quem venceu o medo da morte venceu todos os outros medos."

"Os louvores do mundo não me agradam; pelo contrário, muitas vezes me entristecem."

"Quando ouço gritar Mahatma Gandhi Ki jai, cada som desta frase me transpassa o coração como se fosse uma flecha. Se pensasse, embora por um só instante, que tais gritos podem merecer-me o swaraj; conseguiria aceitar o meu sofrimento. Mas quando constato que as pessoas perdem tempo e gastam energias em aclamações vãs, e passam ao longo quando se trata de trabalho, gostaria que, em vez de gritarem meu nome, me acendessem uma pira fúnebre, na qual eu pudesse subir para apagar, de uma vez por todas, o fogo que arde no coração."

"Uma civilização é julgada pelo tratamento que dispensa às minorias."

"Sei, por experiência, que a castidade é fácil para quem é senhor de si mesmo."

"O brahmacharya é o controle dos sentidos no pensamento, nas palavras, e na ação. . . O que a ele aspira não deixará nunca de ter consciência de suas faltas, não deixará nunca de perseguir as paixões que se aninham ainda nos ângulos escuros de seu coração, e lutará sem trégua pela total libertação."

"O brahmacharya, como todas as outras regras, deve ser observado nos pensamentos, nas palavras e nas ações. Lemos na Gita, e a experiência confirma-no-lo todos os dias, que quem domina o próprio corpo, mas alimenta maus pensamentos, faz um esforço vão. Quando o espírito se dispersa, o corpo inteiro, cedo ou tarde, o segue na perdição.

"Por vezes pensa-se que é muito difícil, ou quase impossível, conservar castidade. O motivo desta falsa opinião é que, freqüentemente, a palavra castidade é entendida em sentido limitado demais." Pensa-se que a castidade é o domínio das paixões animalescas. Esta idéia de castidade é incompleta e falsa.

"Vivo pela libertação da índia e morreria por ela, pois é parte da verdade. Só uma Índia livre pode adorar o Deus verdadeiro. Trabalho pela libertação da Índia porque o meu Swadeshi me ensina que, tendo nascido e herdado sua cultura, sou mais apto a servir à Índia e ela tem prioridade de direitos aos meus serviços. Mas o meu patriotismo não é exclusivo; não tem por meta apenas não fazer mal a ninguém, mas fazer bem a todos no verdadeiro sentido da palavra. A libertação da Índia, como eu a concebo, não poderá nunca constituir ameaça para o mundo."

"Possuo a não-violência do corajoso? Só a morte dirá. Se me matarem e eu conseguir ter, uma oração nos lábios pelo meu assassino e o pensamento em Deus, ciente da sua presença viva no santuário do meu coração, então, e só então, poder-se-á dizer que possuo a não-violência do corajoso."

"Não desejo morrer pela paralisação progressiva das minhas faculdades, como um homem vencido. A bala de meu assassino poderia pôr fim à minha vida. Acolhê-la-ia com alegria."

"A regra de ouro consiste em sermos amigos do mundo e em nos considerarmos uma grande família humana. Quem faz distinção entre os fiéis da própria religião e os de outra, deseduca os membros da sua religião e abre caminho para o abandono, a irreligião."

"A força de um homem e de um povo está na não-violência. Experimentem. "
Sobre a Revolução Não Violenta de Mahatma Gandhi

" Gandhi continua o que o Buddha começou. Em Buddha o espírito é o jogo do amor isto é, a tarefa de criar condições espirituais diferentes no mundo; Gandhi dedica-se a transformar as condições existenciais" (Albert Schweitzer)

" Não violência é a lei de nossa espécie, assim como a violência é a lei do bruto. O espírito, dormente no bruto, não sabe nenhuma lei que não a do poder físico. A dignidade de homem requer obediência a uma lei mais alta - a força do espírito ". (Mahatma Gandhi)

" Se o homem perceber que é desumano obedecer a leis que são injustas, a tirania de nenhum homem o escravizará". (Mahatma Gandhi)

"Não pode haver nenhuma paz interior sem o verdadeiro conhecimento ".(Mahatma Gandhi)

"Para a autodefesa, eu restabeleceria a cultura espiritual. A melhor autodefesa, e a mais duradoura, é a autopurificação ".(Mahatma Gandhi)

terça-feira, março 21, 2006

Corpos Libertinos, Pensamentos Profundos

Dependencia...
Desse teu corpo, cujas curvas se encaixam de tal forma nas minhas que todo o meu ser se sente completo
Desse teu sorriso, de dentes perfeitos, cuja radiancia transmite alegria
Da tua voz, da tua respiração, dos teus gemidos, de te ouvir e sentir-te mesmo ao meu lado
Do teu olhar, profundo, penetrante, brilhante e iluminado de paixão
De passar com o dedo, com o olhar ou com a lingua pelas tuas tatuagens... e tu pelas minhas
De estar contigo, adormecer e acordar ao teu lado, rir e chorar, partilhar emoções e, acima de tudo, sentimentos

Desejo...
De te ter, de saber, que és meu e entregar-me a ti
De não ter receio que seja a ultima vez que te vejo, que te toco, que te abraço
De explodir, sentir-me feliz, sentir-me estável e segura, nos teus braços
De descobrir a cada dia um pouquinho mais do teu corpo, e do teu ser
De todos os pequenos momentos, as grandes loucuras

Olhas para mim, fixamente, consegues ver-me através da alma e, embora a boca se recuse a admiti-lo, toda a alma grita que te adora.
Abraças-me, com esse corpo voluptuoso, fixa e intensamente... Também tu sabes que ainda não é tempo de podermos estar juntos assim, para "sempre"

Não chores...
Tu ou eu?
O sentimento que fervilha nas nossas veias e pulsa nas artérias, que é transmitido por osmose a cada célula nos diz... Não importa ontem, hoje nem amanhã, pk o destino já nos uniu no passado, presente e futuro.

E, embora todo o meu corpo ondule de saudade, do prazer que é só teu e meu,
Sei que tudo o que temos é mais que físico, é quase platónico, porque é intenso e real demais

Não reside em mim tristeza nenhuma de não te poder ter agora, ou sempre que quero,
Apenas me perturba o pensamento da desilusão de nem sequer te poder ter algures... No tempo

E fica a névoa nos meus olhos, porque recordo as lágrimas que caem dos teus...

terça-feira, março 14, 2006

Hunger for Knowledge

Como foi criado o Mundo?
Como funciona a mente humana?
Quais os misterios do inconsciente?
Quais os principios fisicos do movimento, de tudo o q nos rodeia?
Que particulas quimicas estão aqui e ali?

COmo funciona isto?
O que é aquilo?
Quando, onde e porquê...?

Que sede de conhecimento é esta q se apodera de mim...

Livros livros livros... Todos os livros me atraem, todos possuem qualquer tipo de conhecimento que eu quero absorver pk quando aprendo algo sinto-me mais completa, mais preenchida, mais eu. Leio livros religiosos nem q seja para os criticar, leio enciclopedias para me cultivar...

Gosto tanto de ter o cérebro em actividade q me sinto letargica quando num dia inteiro nao aprendi nem produzi nada q considere positivo...

Gosto de parar de vez em quando, no meio da rua, como uma maluca ou desorientada. Mas se o faço é para absorver as coisas que me rodeiam. O sol que se esconde por trás dos altos edificios de Lisboa, o rio que se consegue ver quase subtilmente por entre as ruas do Bairro Alto. Os passaros que cantam no modesto jardim do Hospital, as nuvens que passam e apresentam formas curiosas, a música da rádio que toca numa sala por onde passo, o sorriso de uma criança q brinca na sala de espera. Gosto de absorver as pequenas coisas, as q considero bonitas e interessantes. Viajo no comboio e, excepto quando a leitura de um livro m transporta para outra realidade, fico a observar as pessoas. Muitos estão noutras realidades também... na realidade de um livro, noutra realidade musical, no mundo das noticias ao ler o jornal ou noutro campo ainda enquanto falam ao telemovel ou escrevem sms. Uns poucos observam o que se passa dentro da sua carruagem, tal como eu e outros ainda preferem divagar olhando para a paisagem que está do lado de fora da janela.

Quero saber, sempre mais, sentir-me intelectualmente estimulada. Quero estudar e aprender toda a vida...

Como costumo dizer... raramente tenho fome de comida, pk o meu cérebro se alimenta de outra maneira

lol

domingo, março 05, 2006

The Meaning of Life



Lembro-me, enquanto adolescente, de procurar em tudo o que me rodeava respostas para as eternas e constantes perguntas da vida, tão características da juventude - as dúvidas existenciais!

O que é a vida? O que faço eu no Mundo? Para quê que eu existo?

Estas questões tornam-se por vezes tão obcessivas na mente de um jovem que causam depressões e pensamentos auto-destrutivos. Quando não encontram resposta nem o meio circundante os faz desviar o pensamento dessas questões começam a duvidar de si mesmos. "Eu não sirvo para nada", "ninguém gosta de mim", "não estou cá a fazer nada", etc .

Talvez daqui a uns anos (se entretanto tirar o desejado curso de Psicologia) até publique um livro acerca da resposta que entretanto se iluminou na minha mente. E é daquelas respostas tão básicas e directas que até parece ridículo passar toda uma adolescência à procura desta única palavra.

Por vezes as respostas estiveram conosco toda a nossa vida, algo tão adquirido que nem damos o devido valor, nem notamos na sua existência. Como eu costumo dizer, é da essência humana complicar aquilo que é mais simples, pk o sre humano é tão complexo que rejeita as coisas demasiado básicas...

Pois, para todos os jovens (e menos jovens) que continuam a duvidar do motivo da sua curta passagem neste Mundo e nesta vida, vos digo: O objectivo de existirmos, de vivermos é procurar a Felicidade!

Notem que digo "procurar" e não "encontrar" pk infelizmente nem todos conseguimos atingir essa preciosa meta. É muito dificil encontrar a Felicidade plena, pk o ser Humano é também por natureza um insatisfeito, e por muito boa que seja a sua vida quer sempre mais e mais e mais. E ainda bem que assim o é, senão nunca teríamos evoluido de simples Homens (e Mulheres) das Cavernas.

A minha definição de Felicidade é o estado de bem-estar e equilíbrio máximo que é possível obter num determinado período da nossa vida. Todos os seres vivos procuram o equilíbrio - químico, biológico e psicológico.

Acredito que existam 3 caminhos principais para atingir a Felicidade (embora temporária pk, tal como referi é apenas válida durante certo período).

Amor - ("amor" como eu lhe chamo) a sensação de desejar e ser desejada, de pertencer a um grupo, uma família, ter amigos, pais, filhos, familiares, pessoas com quem possamos trocar afecto. Permite atingir um equilíbrio psicológico e hormonal cuja felicidade inerente é bastante permanente, enquanto continuamente estimulada.

Liberdade - sempre que atingimos um estado de maior liberdade que aquela que já temos, atingimos um patamar de felicidade. Por exemplo quando um prisioneiro é solto, quando um país é liberado de outro, quando saímos de casa dos pais para morar sozinhos, quando deixamos d ter certas imposições etc. Também para a liberdade física, como algumas pessoas quando voam (p.ex. paraquedismo, balão...), quando respiram debaixo d água (mergulho) and so on...

Paz/Saúde - Este caminho devia chamar-se antes "restituição das coisas perdidas", das quais se destacam a paz e a saúde. Quando perdemos algo que já tinhamos, mesmo algo ao qual não davamos grande valor, por ser um facto adquirido, sentimo-nos vazios, com falta de algo. Quando isso nos é reposto, existe uma grande sensação de felicidade. A restituição da paz e da saúde são as que mais felicidade podem trazer a uma pessoa, geralmente. Outras importantes são a restituição de dinheiro, de pessoas queridas, de objectos preferidos, entre outros.

Sabendo então o que nos pode satisfazer na vida (a obtenção da Felicidade) e quais os caminhos para lá chegar, só me resta questionar:

What the hell are u waiting for??? (De que raio estás à espera??)

Procura o teu caminho da Felicidade, que eu cá estou nos meus caminhos ;)



quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Amour, amour...

Reflectindo sobre o Amor... Em Pós-Valentine´s

Costumo dizer que não acredito no Amor, ou seja, não acredito que existam sentimentos que durem para "sempre", que é como quem diz, enquanto ambas as pessoas são vivas e que geralmente causa mais dor e sofrimento que a alegria que nos proporciona...

No entanto, tenho vindo a alterar a minha definição de amor. Não importa tanto qual é a duração desse sentimento, mas sim a intensidade dele. Acredito que as pessoas são capazes de fazer coisas por "Amor" que normalmente não fariam por nada nem ninguém, e acredito que possa existir um sentimento tão tão forte por alguém que faça existir uma ligação permanente, e mesmo afastados da pessoa em questão, essa ligação pode ser sentida até pelas pessoas que nos rodeiam.

O melhor caso que conheço é o do meu colega Francisco e a sua mulher. Ele é giro, simpatico, super bem disposto e divertio, romantico, dedicado e muito apaixonadissimo por ela. Ela é ainda mais gira, super simpatica, também divertida e muito apaixonadissima por ele. Desde o inicio que o ouvi falar nela, e mais tarde quando a conheci e os xcomecei a ver juntos percebi - este é um caso diferente, um caso onde existe uma ligação tão forte entre eles os dois que ninguém pode negar que aquilo é Amor. Agora conseguiram engravidar e a alegria é tão intensa, em toda a família, que está estampada nos rostos de cada um deles, e o Cisco entra todos os dias com um sorriso de orelha a orelha, transmitindo um pouco dessa alegria a todos nós. Estando eu tão céptica em relação a aspectos emocionais e numa sociedade onde toda a gente é tão ocupada e tão preocupada consigo própria para tentar estabelecer ligações destas com os outros, tenho de admitir que é um sentimento muito bonito, e fico contente de saber que é realmente possível encontrar alguém que nos faça assim tão feliz.

Não que eu esteja neste momento à procura do Amor, mas considero muito "sortudas" as pessoas que conseguem atingir este sentimento e, mais ainda, as que são igualmente retribuidas...

terça-feira, janeiro 24, 2006

Pensamentos Escritos

Porque será que escrever, ao invés de falar, é a melhor maneira de transmitir aquilo que pensamos? Porque será que os nossos pensamentos fluem muito mais livremente em palavras, letras, que em sons?!

Quando tento dizer aquilo que penso, talvez pela entoação das palavras, talvez a quem sejam dirigidas, destroem o pensamento transmitido. Ainda só vou a meio de um longo discurso previamente pensado quando tudo se torna ora ridiculamente inutil, ora actualmente despropositado. Por vezes parece-me que falo demais, quando na verdade muitos dos meus pensamentos percorrem os neurónios até perderem a sua energia e deixarem de existir. Outras vezes sinto que falo "de menos" porque me fica sempre a sensação que devia ter dito algo mais, ter transmitido melhor aquilo que pensava.

A única maneira de obter satisfacção na transmissão d0s meus pensamentos é, realmente, escrevendo-os. Aí sei que lá estão, na sua essência, exceptuando os pensamentos e memórias imagiológicos (sendo uma pessoa de ciências e não de artes penso mais em palavras que em imagens). Escrevendo-os sei que geralmente não os dirijo a ninguém, não havendo represálias nem olhares reprovadores, nem ruido perturbador ou interrupções definitivas. E escrevendo-os coloco-os numa existência mais duradoira que a da preenchida memória, na qual apenas alguns acontecimentos e pensamentos perduram, sem depender tanto da minha vontade quanto eu desejaria. Assim, lendo o que escrevi, o que pensei, num passado mais ou menos remoto, posso aperceber-me daquilo que fui, daquilo que sou e daquilo que no passado pensei ou me aconteceu que me impele agora a pensar o que penso.

É por isto e pela vontade de partilhar os meus pensamentos que existem estes "Pensamentos Escritos"...