O tempo voa, perante os nossos olhos
perdemos cada segundo, cada dia, na nossa apatia
o mundo torna-se cinzento, como teus olhos baços
perdem o encanto, a alegria, a vida...
O tempo passa e a vida escapa
E cada segundo se torna igual ao anterior
Já não sabes em que dia estás
pois cada momento é igual ao seguinte
O dia passa, monótono e rotineiro
Nada aprendes, nada sentes, nada vives
Há muito que não sentes a paixão
Na verdade há muito que não sentes nada
No pouco tempo que vives
A maior parte do tempo estás morto
Porque não sentes a vida
Porque aos poucos tu morres
Acordar é uma obrigação e custa
Dormir e sonhar é tudo o que desejas
Não tens prazer em viver, em comer,
em sentir, desejar ou sequer respirar
E morrer já não será dificil
Porque a morrer já tu estás...
quinta-feira, setembro 11, 2003
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